Prédios que guardam História



Uma das maiores joias do patrimônio histórico de Belém, o Palacete Bolonha, datado de 1905, recebeu a última restauração no ano de 2003. O tempo impõe danos à fachada imponente, sobretudo aos janelões e portas de madeira que ostentam em vidro o monograma do engenheiro Francisco Bolonha - que construiu e residiu ali com a esposa, Alice Tem Brink Bolonha -, assim como aos adornos com motivos florais, as telhas de ardósia e as flandres (esculturas de metal como carrancas e pináculos) que decoram o telhado. Já no interior do prédio, algumas paredes estão descascadas e com infiltrações e é possível avistar deteriorações em paredes e tetos decorados em madeiras nobres e estuques (peças confeccionadas em gesso e areia com temas mitológicos). O presidente da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Fábio Atanásio, anuncia obras de restauro para novembro deste ano com recursos da prefeitura na ordem de R$ 6 milhões. A professora Rose Norat, do Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará (UFPA), aponta a falta de uso do espaço como preponderante para a rápida deterioração do imóvel. O Palacete Bolonha é o primeiro prédio da série de reportagens “Palacetes de Belém” que o jornal O Liberal vai publicar, a cada semana, a partir de hoje.


Parede decorada apresenta sinais do tempo no prédio que aguarda restauração. Ainda aberto à visitação, o Palacete está tomado pela sujeira em alguns pontos















Fonte: O Liberal/Magazine (Texto e Foto)








2 comentários:

  1. Eu sou admiradora ardorosa de monumentos históricos, por isso fico muito triste e aos mesmo tempo indignada com a falta de cuidados por parte dos governantes, com esses magníficos monumentos que guardam tantas histórias e que são muito importantes para a história social do homem, pois ajudam a compreender a trajetória de vida feita por ele ao longo do tempo. Obrigada por compartilhar conosco essas notícias, que por mais que não sejam boas, mas são úteis e ajudam a divulgar essa falta de cuidado para com os nossos patrimônios públicos.

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