Cametá: Território do cinema



Na próxima sexta-feira, 21, terá início o 1º Festival de Cinema de Cametá, que vai exibir 16 documentários e filmes de vários gêneros. Entre os filmes que serão exibidos está o documentário paraense “Samba de Cacete - Alvorada Quilombola”, dos cineastas André dos Santos e Artur Arias Dutra, que foi premiado no Festival Internacional Du Film Pan Africain - evento que integra a programação do Festival de Cannes - como Melhor Documentário de Curta Metragem, este ano. O filme apresenta o Samba de Cacete, música, canto e dança de origem afro-brasileira tocado com dois paus chamados de cacete e um tambor de madeira oca, uma cultura preservada no Baixo Tocantins. O Festival de Cinema de Cametá é realizado pela prefeitura e termina no domingo, 23, com exibições abertas ao público na concha acústica da Praça da Justiça.
Este será o primeiro evento de cinema da região tocantina. Haverá duas mostras: a “Paraoara”, que inclui filmes de cineastas paraenses ou rodados no Pará, e a “Brasilis”, que terá cineastas brasileiros emergentes e consagrados com películas inéditas na Amazônia. A Mostra Paraoara será exibida na sexta-feira, e a Brasilis, no domingo. O segundo dia do festival, o sábado, terá programação fechada para convidados, num restaurante da cidade, programação cultural e exibição do filme “Serguei, o último psicodélico”, que recebeu Menção Honrosa na 9ª edição do In-Edit Brasil, o Festival Internacional do Documentário Musical, este ano. O filme tem classificação para maiores de 18 anos e foi dirigido por Zahy Tata Pura’gte e Ching Lee, pseudônimos dos casal Élida Braz e André Lobato (Kaveira). Inclusive, Élida assina a curadoria do 1º Festival de Cinema de Cametá.

ORM

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