De Verso em Prosa - Minha poesia para Belém do Pará




No dia 12 de janeiro a cidade de Belém completou 398 anos de fundada e a Academia Paraense de Letras (APL), coordenou concurso de poesias tendo como tema a capital do Estado do Pará. Participei do certame com a poesia "Belém do Pará e da Amazônia", sendo finalista, concorrendo com 168 outras obras de poetas paraenses. A APL premiou os 10 primeiros colocados, sendo 4 com troféus e certificados, enquanto que os outros 6 receberam Menção Honrosa. Minha poesia foi selecionada entre os 15 trabalhos mais destacados do concurso, razão de muita honra por ter representado Capanema neste importante concurso que escolheu os destaques, tendo como campeão o poeta Genésio Gomes. É mais um registro de participação em concurso do gênero poético que entra no meu currículo literário. Abaixo a íntegra da poesia. 

Belém do Pará e da Amazônia
És a bela cidade das mangueiras
Terra de imortal destino
Te conheço desde menino
Belém da baia do Guajará e de belas praças
Grande metrópole e porta de entrada da Amazônia
De bairros populosos e gente hospitaleira
Plantada no relevo guajarino
De paraenses da gema
De tradição bem brasileira
És a linda Belém
Que Francisco Caldeira fundou
Dos monumentos históricos na Cidade Velha
Dos encantos dos poetas
Dos galanteios dos compositores
Belém de vários amores
Da feira do Ver-o-Peso
De belenenses e parauaras
Do Círio de Nazaré
Das mangueiras frutíferas
Do açaí e do tacacá
Povo de muita fé
Belém da guerra da Cabanagem
Dos versos de Waldemar
Belém que eu te quero bem
Do Coqueiro ao Guamá
Belém da chuva da tarde
Das tribos de índios guerreiros
Da Santa Mãezinha de Deus
Aplaudida por um mar de gente
Nas ruas a devoção
Cantos, preces e louvores
Do Telégrafo à Cremação
Do clássico Remo e Paysandu
Aos domingos no Mangueirão
Belém do Caboclo Plácido
Belém de Nilson e Fafá
Do cheiro forte do patchouli
Do Jurunas ao Entroncamento
De Outeiro a Icoaraci
Da estação ferroviária
De onde partia o trem
Rasgando as matas e montanhas
Buscando progresso e esperança
Na viagem até Bragança
De Tito Franco e Magalhães Barata
Das noites de serenata
És a Belém do Grão-Pará
Minha querida Belém
Capital imponente
De requintado sabor Marajoara
De riqueza cultural
Do Bar do Parque e do Teatro da Paz
Do Forte do Castelo
De naturalidade influente
És bonita e formosa
Belém terra da gente.